terça-feira, 13 de dezembro de 2011

As pirâmides do Egito (Post pro meu bife s2)




A mais antiga das três, a Grande Pirâmide de Quéops, estima-se que tenha sido construída deste aproximadamente 4400 anos. Se naquela época não se conheciam técnicas tão importantes como a polia, como levantaram pedras de 30000 quilos até uma altura de 150 metros? Além disso, de onde tiraram essas massas de pedra se a cratera de Aswan está a uma distância de aproximadamente 1000 quilômetros? Somando tudo isso, utilizaram para essa pirâmide mais de dois milhões e meio de blocos transportados por 100000 homens durante os 20 anos que durou sua construção;




No século 25 antes de nossa Era, sem rodas nem polias, nem guindastes ou máquina de nenhuma classe, um grupo indeterminado de obreiros moveu uma gritante quantia de mais de dois milhões de blocos, de pesos compreendidos entre 2,5 a 60 toneladas. E não é só isso: não havia bússola orientando suas quatro paredes para que os quatro pontos cardeais fossem colocados com precisão surpreendente; sem o conhecimento do ferro, praticamente aparecem buracos feitos com uma broca, e se examinar os entalhes você verá em cada esquina que o granito foi aprofundado 200 vezes mais do que poderíamos alcançar hoje com uma broca de diamante; e sem instrumentos ópticos para direcionar os canais internos nas posições das estrelas Sirius, Orion ou Zeta Alpha Dragon, muito importantes no contexto religioso egípcio. Estes e outros detalhes mostram que os construtores da Grande Pirâmide tinham conhecimentos científicos que os especialistas são hesitantes em conceder aos primeiros egípcios. Então a quem deveríamos dar os créditos?


 
Mas há quem pense que por trás disso se escondem outros mistérios maiores. Por exemplo, a lenda que conta que o sacerdote Imhotep recebeu a visita do deus Jnum, quem lhe comunicou uma maneira de conseguir rocha líquida, mais fácil de transportar. Seria uma espécie de cimento que uma vez solidificado, se assemelhasse ao granito? Não menos misteriosa resulta a Esfinge, de que se sabe ter uma câmara secreta debaixo de suas patas e que segundo os especialistas, também contém uma passagem para a Grande Pirâmide.

Até o momento, nada de outro mundo. Mas descobriram que essa construção possui marcas de erosão produzidas pela água. Tudo indica que esteve debaixo d’água durante uma temporada. Seria o dilúvio, talvez? E se for assim, este aconteceu há mais de 10000 anos, o que mostra que a esfinge seria muito mais antiga que as pirâmides. O enigma não acaba aqui. Porque na pirâmide de Quéops, que por sinal seu sarcófago sempre permaneceu vazio sem saber o verdadeiro destino do Faraó, você pode encontrar coincidências incríveis. Por exemplo, graças ao seu tamanho, você pode encontrar o número Pi, densidade e peso exato da Terra e a duração de um ano, indicando que os egípcios sabiam que a Terra era redonda. Esses números foram descobertos há milhares de anos, ninguém adivinhou.



Existem outras estranhas e não menos sensacionais coincidências. Se multiplicarmos por um milhão a altura da Grande Pirâmide, obteremos a distância média entre a Terra e o Sol. Daqui se desprende outra pergunta:  Como os egípcios aprenderam todas essas técnicas? Uma hipótese pode ser que a ajuda chegou do céu, como indica a lenda egípcia sobre a batalha dos céus dos deuses Isis e Osiris (também pode ser contextualizada com a mitologia suméria que remonta na formação do sistema solar há 6 bilhões de anos. Nela, Nibiru foi atraído pelo Sol rumando em direção ao centro e chocou-se com outro planeta já alinhado, chamado Tiamat, que se partiu ao meio dando origem a Terra e ao Cinturão de Asteroides, evento que ficou conhecido como “Batalha Celeste”. ) . Mas só nos falta olhar para o alinhamento que forma as três pirâmides de Quéops, Quéfren e Micerinos ser igual ao Cinturão de órion, com suas três estrelas Zeta, Epsilon e Delta Orionis (Alnitak, Alnilam e Mintaka, ou as três marias). Pura coincidência ou não?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Triângulo das Bermudas




Esse espaço também é conhecido como Triângulo do Diabo ou o Limbo of the Lost.  É uma área geográfica de 3.900 mil quilômetros quadrados entre Bermuda, Porto Rico e Melbourne (Florida) (conjunto de 55 ° W a 85 ° W e 30 ° N e 40 ° N), no qual tem havido numerosos desaparecimentos inexplicáveis de navios e aeronaves. 

O mistério remonta de meados do século XIX, e desde então um total de mais de cinquenta navios e vinte aviões desapareceram no triângulo. Um dos mais famosos foi o desaparecimento do Vôo 19: cinco torpedeiros deixaram o Fort Lauderdale em 05 de dezembro de 1945, em um vôo de treinamento de rotina com tempo bom. Nenhum voltou. Até o hidroavião que foi enviado para encontrá-los, desapareceu. 

Outras histórias da região falam de barcos encontrados abandonados com comida ainda morna à mesa e aviões que desaparecem sem sequer pedir um SOS. 

A ausência de restos muitas vezes é alegada como prova do misterioso poder do triângulo. Há explicações de todos os tipos, incluindo raios da morte que vêm da Atlântida e seqüestro de um UFO (Unidentified Flying Object).
 
Uma análise menos fantasiosa sugere que as correntes fortes e a profundidade da água poderiam explicar a ausência de destroços, notando-se que um número de desaparecimentos atribuídos ao Triângulo das Bermudas realmente ocorreu a 600 km de distância. Além disso, navios civis e militares passam pela região todos os dias sem incidentes. Como as técnicas em imersão em águas profundas estão cada vez mais aperfeiçoadas, é provável que se recupere a maioria dos navios perdidos. Mas o mais provável é que o mistério do Triângulo das Bermudas ainda permaneça por muito tempo no imaginário popular.

sábado, 11 de junho de 2011

Chang Cheng - A Grande Muralha da China



Se diz que a Grande Muralha da China (em chinês Chang Cheng) é a única obra humana que pode se ver do espaço. Com uma história de mais de 2000 anos, ainda conserva sua magnitude. A obra de fortificação original se extendia por 2.400 quilômetros, desde a província de Kansu, passando pelo sul do deserto do Gob, até a península de Liadong (golfo do Bonai).

Sua construção começou no século VII a.C. para deter as invasões dos tártaros e dos mongóis que se produziam no norte da China. No ano de 220 antes de Cristo, o primeiro imperador da dinastia Quin, Shih-huang-ti, começou a obra. Homens, mulheres e crianças, foram obrigados a trabalhar dia e noite sem parar. Sua construção foi finalizada dez anos mais tarde.

Conta-se que tem mais de 6.000 quilômetros de largura, e quando os chineses se referem à largura, digamos, é a parte superior da parede, que podem correr com segurança dois cavalos com seus cavaleiros. Apesar de grandes danos, permanece até hoje a maior parte. Diz-se que os escravos morreram por causa do esforço e seus companheiros foram enterrados ali mesmo dentro da parede. Os emparedaram.
De acordo com as estimativas rápidas, se todos os tijolos e pedras utilizados na Grande Muralha da dinastia Ming fossem utilizados para construir uma muro, ele teria um metro de altura e cinco de largura, podendo chegar a todo o comprimento do terreno e muito mais. Se uma estrada de cinco metros de largura e 35cm de espessura fossem construidas com esses materiais, poderiam ser implantadas 34 vezes em torno da Terra.

Em 1988, a Grande Muralha foi declarada pela ONU como um dos maiores patrimônios culturais da humanidade.

domingo, 22 de maio de 2011

Porque o gelo cola na língua?


Como se sabe, a água é composta por átomos de hidrogênio e de oxigênio. O oxigênio tem dois elétrons à mais que os de hidrogênio, que ficam soltos na estrutura molecular da água. Estes elétrons buscam constantemente conexões com outros átomos de hidrogênio. Desse modo, as moléculas estão permanentemente rompendo-se e refazendo-se. Por isso que a água é um líquido que flui. Mas ao se solidificar, o movimento torna-se impossível. Nesse caso, muitas moléculas se fixarão na superfície do gelo com seus elétrons extras, tentando sair afora e sem par. Estes elétrons buscarão se unir a outros soltos que se encontram na água em nossa lingua. Por isso os elétrons da água unem a boca e o gelo.

Nós morreríamos bebendo somente a água do mar?


As células realizam suas funções de alimentação graças ao fenômeno da Osmose. Este consiste em passar o líquido através de uma membrana semipermeável (a superfície da célula). Se colocarmos dois líquidos, um com elevada concentração de sal e outro sem sal, separados por uma dessas membranas, a osmose faz com que parte do líquido puro se desloque através do gradiente de concentração, para o meio mais concentrado. Se você beber muita água do mar, estará fazendo o líquido que envolve as células se tornar mais concentrado que no interior da célula, de modo que ele irá escapar da membrana que envolve a célula e morrer. As células se ressecariam e morreriam por causa do excesso de sal na água consumida.

Existe um décimo planeta no sistema solar?


Em 15 de março de 2004, a NASA anunciou o descobrimento do objeto mais distante observado no sistema solar. Batizado como Sedna, este corpo se distancia do Sol por cerca de 130.000 milhões de quilômetros, quando alcança seu periélio (momento de maior distância de um planeta ao astro rei). Ainda que tenha aspecto similar a um planeta, os cientistas não o catalogam ainda como tal. Ao contrário, poderia ser um objeto da nuvem de Oort.

Por que vênus é mais quente, se Mercúrio está mais próximo do Sol?


Ainda que a distância de um planeta ao Sol seja um fator importante para conhecer sua temperatura superficial, não é o único elemento que incide nesta variável. Também influem o tamanho, a atividade geológica, os materiais que o compõe... Mas o mais importante é a presença de atmosfera. Um véu atmosférico filtra os raios solares sem reter o calor refletido do planeta, criando um efeito de estufa. A atmosfera de Vênus é muito densa, o que provoca um colossal efeito de aquecimento do planeta. A superfície de Vênus, alcança 480 graus e a de Mercúrio, nem chega aos 425 graus.

Algum dia o cometa Halley irá chocar com a Terra?


O cometa Halley é um dos que poderão chocar algum dia com a Terra, já que sua órbita atravessa a elíptica, isto é, pelo plano em que nosso mundo gira ao redor do Sol. O que acontece é que a passagem desse corpo brilhante está muito longe de nós. Portanto, a probabilidade de ocorrência de um impacto sobre os próximos milhares de anos são muito baixas. Em qualquer caso, é evidente que o caminho do cometa está mudando um pouco mais com o tempo, e pode atravessar a órbita de nosso planeta. A este respeito, podemos dar uma boa e uma má notícia. A boa notícia é que qualqer impacto poderá ocorrer num futuro bem distante. A má notícia é que, precisamente por causa de sua distância temporal, não podemos prever exatamente quando isso vai acontecer.


Mina de Enxofre em Vulcão

O fotógrafo Olivier Grunewald realizou estas surpreendentes fotografias nas minas de enxofre que existem na cratera do vulcão Kawah Ijen no leste de Java, Indonésia. As imagens que parecem tiradas no mesmíssimo inferno foram tomadas em várias de suas viagens ao vulcão que tem uma altura de 2.600 metros, uma vez que os mineiros devam descer 200 metros de sua cratera até chegar a um lago de grande acidez. Posteriormente, terão de carregar o enxofre até a estação de tratamento.

Nas fotografias, uma beleza espetacular apresenta surpreendentes contrastes de cor entre o rochedo e as tochas e a combustão de cor azulada. (© Olivier Grunewald)

Os mineiros portando tochas devem ascender até 2.600 metros e posteriormente descer sua cratera. (© Olivier Grunewald)



Um mineiro pesa a carga que tem lucrado, os mineiros podem realizar duas ou três vezes ao dia todo o trabalho e ganham aproximadamente 13 dólares ao dia por seu trabalho. (© Olivier Grunewald)


Vapor e gases ácidos emergem das fumarolas entre rochas amarelas e líquido sulfuroso ardente.(© Olivier Grunewald)

O enxofre é colocado em grandes vasilhas sobre fogueiras, onde é derretido. (© Olivier Grunewald)
A cratera do Kawah Ijen tem um quilômetro de altura e em seu centro encontra-se um lago. (© Olivier Grunewald)



O enxofre derretido flui pelo vulcão, o enxofre se derrete a aproximadamente 100 graus célsius, mas a temperatura na cratera não é o suficiente para sua combustão instantânea, por isso os mineiros usam tochas. (© Olivier Grunewald)


Um mineiro junta o enxofre que deverá carregar até a estação de processamento. (© Olivier Grunewald)

Um depósito de enxofre goteia da borda de um barri dentro do vulcão Kawah Ijen. (© Olivier Grunewald)


Os mineiros trabalham em condições infernais para conseguir o enxofre. O fotógrafo descreve que o odor é insuportável (além de tóxico) e que necessitava de uma máscara por segurança. Por infortúnio, nem todos os mineiros a possuem... (© Olivier Grunewald)


Os mineiros, perto do fogo, espetam grandes barras para recoletar o enxofre. (© Olivier Grunewald)

Essa formação é enxofre líquido. Quando o enxofre esquenta e se torna líquido, adquire uma cor vermelho sangue, a medida que se esfria, volta a ser amarelo. (© Olivier Grunewald)


O enxofre arde depois que as pedras e encanamentos de cerâmica condensam gases sufurosos que emitem o vulcão. Depois de esfriar e endurecer, poderá ser coletado. (© Olivier Grunewald)


Iluminados por tochas, os mineiros despedaçam os depósitos sólidos de enxofre para poder transportar. (© Olivier Grunewald)



Os blocos de enxofre são transportados em cestas que deverão carregar nas costas vulcão abaixo. (© Olivier Grunewald)

O enxofre derretido arde numa cor azulada ao fundo da fotografia. (© Olivier Grunewald)



Os mineiros deverão carregar pesadas peças de enxofre, quanto maior a quantidade, maior será o seu salário. (© Olivier Grunewald)




Enxofre queimando, os mineiros deverão extinguir as chamas antes de voltar para não desperdiçá-lo. (© Olivier Grunewald)




O mineiro começa a sua viagem de volta carregando pesadas cestas de enxofre. (© Olivier Grunewald)




Um mineiro com máscara atravessa uma nuvem de vapor e gases ácidos portando uma tocha e cercado de enxofre que se encontra queimando, numa cor azulada. (© Olivier Grunewald)




Um mineiro ajusta sua carga que normalmente pesa entre 45 e 95 quilogramas. (© Olivier Grunewald)




Os mineiros começam seu caminho de volta, as nuvens de vapor estão iluminandas pela luz da lua, suas tochas e o enchofre líquido queimando. (© Olivier Grunewald)




Uma cabana dos mineiros dentro da cratera do vulcão Kawah Ijen. (© Olivier Grunewald)


Na descida, devem ajustar sua carga com frequência e realizar várias paradas para descansar. (© Olivier Grunewald)


 Dentro da fábrica de processamento dos blocos de enxofre, eles partem os blocos em pedaços menores. (© Olivier Grunewald)


Vista da borda da cratera onde se aprecia a combustão do enxofre líquido e o lago com grande acidez. (© Olivier Grunewald)


Na fábrica de processamento o enxofre é novamente derretido e armazenado em cubos. (© Olivier Grunewald)




Nesta foto se pode apreciar a cor avermelhada do enxofre quando se encontra no estado líquido. (© Olivier Grunewald)



O último passo é estender o enxofre em azulejos para que se esfrie em lâminas que uma vez endurecida, serão enviadas a fábricas locais onde se empregarão o enxofre em processos industriais. (© Olivier Grunewald)



O fotógrafo Olivier Grunewald ajoelhado sobre uma pedra durante as filmagens. De acordo com relatos da paisagem, ela parecia desenhada a partir de outro planeta. Na sua jornada fotográfica, ele perdeu uma câmera e duas lentes, devido às condições extremas que existem na cratera. Ao chegar em casa, o cheiro de enxofre em sua roupa era tão forte que teve de jogá-las fora. (© Olivier Grunewald)